Eu sei que a cada momento da minha vida criarei uma descrição nova sobre minha personalidade, por isso deixarei a partir de então todos escritos aqui, por ordem de data, sendo o mais recente no topo.
Na verdade o certo seria perguntar aos meus amigos. Isso é de certa forma impossível pois arruinaria meu anonimato (aliás, os nomes citados não são os verdadeiros). Mas nada melhor que eles para responder tal pergunta com sinceridade. Nós, falando de nós mesmos colocamos sem querer o ego a frente, até mesmo para os defeitos (que deixamos expostos apenas o que podem saber ou os que queremos que saibam para um pedido indireto de auxilio).
"Acho que não sei quem sou, só sei o que não gosto". "Tenho quase certeza que eu não sou daqui". Já cantava Renato Russo, e inspirava milhares de jovens vintões, como eu, a seguir tentando descobrir o sentido da vida.
Talvez só isso já seja autoexplicativo, mas não ao leitor que talvez procure por algo mais concreto.
Sou 8 ou 80. Sou intensa, sinto tudo! Uma palavra ou forma de respirar alheio pode mudar o meu dia pra melhor ou pior. Sou extremamente organizada para suprir a minha falta de memória. Sou distraída. Indecisa. Tranquila, sossegada até demais.
Filha ovelha negra, tia um tanto ausente, sobrinha "ex-gordinha", estudante de mais um Ensino Superior espalhado no interior de São Paulo. Namorada quando se tem (e tenho) paciência, amiga idem... Morando na terceira cidade em minha vida toda, numa república de sobreviventes. Amo música e dormir tarde. Apreço inexplicável pela arquitetura e por desenhar.
Ainda vou escrever um livro sobre minha trajetória, que possa inspirar muita gente dessa geração miojo. E se eu continuar escrevendo tanto quanto agora, esse livro tem a probabilidade de sair.
{ Janeiro, 2015 }